julho 25, 2012


A eternidade da flor

Vou florescer na aurora vindoura.
Hei de desabrochar voraz, inebriante
Serei para ti, embriagues, oura
Conquistar-te-ei, serás meu amante!

Minhas pétalas rubras, aveludadas
Pele viçosa, pois o amor assim me faz
Rosa vermelha, tua louca apaixonada
Flor sem estação, doce canção, audaz.

Poesia flauteada anunciando a comunhão
Nossos corpos em êxtase, paraíso, vergel
Seremos anjos buscando o altar, o céu.

No papel, versos desprendidos e sem razão
Amor não tem explicação, sentimento fiel
Serei tua dama e tu meu eterno Menestrel!


(Tânia Mara Camargo)

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