agosto 20, 2010

IMPLÍCITA




Vivo um momento
que sempre sonhei:
o desejo de um tempo
que sempre desejei,
ainda quando criança;
quando nada era pecado
e qualquer amor era puro.

É assim que vejo a poesia:
ela consagra tudo
que é verdadeiramente sentido.
Pensei em como mudei.
Na poesia adquiro uma coragem
que existia em mim
quando não tinha medo de nada,
quando balançava as pernas no ar,
nas alturas,...
sem medo da morte.

(Rita Costa)

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