CÚMPLICES
Desliso no teu corpo todo meu desejo.
O teu sabor permanece em a minha alma,
Como néctar... O mais puro e raro que vejo
E que desnuda-me e de um todo me acalma.
Vem, pois, que tu és de toda beleza o que almejo
Vem, para que eu possa sentir-te à fronte a palma
Que sob carícias vem envolvendo em cortejo
E no amor, eu e você e mais nenhuma vivalma...
Cedamos então, cúmplices das nossas ânsias,
Tornando-nos reféns de nossas circunstâncias,
Sem nos importarmos com o mundo lá fora...
Porque o que nos faz felizes, sim, é o aqui e agora
Resultando em fogo dessa paixão ardente,
Que só quem viveu o que vivemos é que sente...
(André Ricardo Marques de Souza & Rita São Paulo)
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