janeiro 19, 2012

SONETO DA PEDRA

Som triste dos ventos do norte...
O amor ajoelha-se no deserto...
Nas areias as lágrimas do abandono...
E a única flor é oculta no coração.
Troveja a dor dos que perecem no escuro.
Onde estão, as eras da esperança?

Dentre as almas a rosa vive...
A primavera cantiga nos céus:

Pedra dos caminhos absortos
Envolto aos bálsamos de desalinhos,
Da esperança e da morte...
Resplandeça em melodias de conforto
A serenidade do Deus absoluto!

Débora Neves & Poeta Dolandmay

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