março 16, 2011

Não me deixes, nem me
desampares
pelos caminhos infinitos da existência.
Onde quer que eu vá, em
todos os lugares,
hei de buscar por ti. És a minha essência.
 
E enquanto não te
conhecer por inteira,
dobrarei esquinas, becos e atalhos,
até que afinal
em procura derradeira,
encontrar-te-ei entre os meus retalhos.
 
Tantas vezes caminhei às
cegas,
outras tantas ouvindo a razão,
chegando a me sentir
piegas.
 
Mas agora, apenas a
emoção
tem morada, entre as pregas
inquietas do meu coração.
(Guida Linhares)

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